quarta-feira, 29 de abril de 2009

A Princesa Folgada


Ontem de madrugada eu tava procurando alguma coisa na tv e encontrei “A Bela Adormecida”. Como faziam uns dez anos que eu não assistia, resolvi deixar lá por um tempo e conclui que a Bela Adormecida é a princesa mais mimada e folgada da Disney.

Pra começar, o castelo: castelo dos sonhos da Cinderella que nada, o da Bela Adormecida é muito maior e mais chique. E o melhor, é realmente dela! Sim, porque o da Cinderella, na verdade, é do príncipe; o da Bella, é da Fera; o da Jasmin e o da Pequena Sereia, é do pai; o da Branca de Neve, é da madrasta (isso se não for do príncipe ou ela não tiver castelo, eu realmente não lembro).

Segundo ponto: a Bela Adormecida tem TRÊS fadas! Só perde pra Branca de Neve, que tem sete anões mineradores (ouro = riqueza = poder = três fadas + varinhas mágicas). A coitada da Cinderella só tem uma, e ela é inútil, diga-se de passagem. Uma fada que transforma abóbora em carruagem? Prefiro a outra que do “ar” cria um escudo e uma espada para o príncipe. Coitadas das outras princesas também, que não tem nada. Mentira, elas até tem: a Bela, tem um relógio, um castiçal, um armário, várias xícaras, pratos etc, e todos eles falam; a Jasmin tem aquele tigre; a Pequena Sereia tem aquele peixe gay e aquela lagosta que canta. Tudo inútil!

Por falar nas fadas da Bela Adormecida, ontem eu descobri os nomes delas: Fauna, Flora e... Primavera! Meu Deus, onde foram buscar isso? Melhor seria “Primavera, Verão e Outono”, “Água, Ar e Fogo”, “Flor, Folha e Fruto”, “Lindinha, Docinho e Florzinha”... Mas “Fauna, Flora e Primavera”? Não gostei mesmo.

Passando para o terceiro ponto: a Bela Adormecida é a única que tem mãe. A Cinderella, a Branca de Neve, a Bela, a Pequena Sereia, a Jasmin e até mesmo a Pocahontas, que nem é princesa, não tem mãe! Isso é um absurdo e uma injustiça com as outras. A Branca de Neve e a Cinderella sofrem horrores com as madrastas, comem o pão que o diabo amassou, enquanto a folgada da Bela Adormecida fica muito bem com a sua mãe, só na boa dormindo no castelo.

Finalmente, chegamos ao quarto e principal ponto: o príncipe. Ta na cara que ele, assim como todas as outras coisas da Dorminhoca, é o melhor! Ele luta, empunhando uma espada, contra espinhos e a própria bruxa em forma de dragão (se ele luta contra mais alguma coisa depois, eu não vi, fui dormir). Os príncipes das outras não chegam nem perto disso: o Aladdin é praticamente um mendigo; a Fera é a “fera” e a própria “bruxa” da história; o príncipe da Cinderella foi um idiota que tudo que fez foi calçar o “sapatinho de cristal” nela; o da Pequena Sereia nem prícipe era.

Tudo isso para compensar a falta de senso da Bela Adormecida.
Enquanto cantava:
- Foi você um sonho mais lindo que eu sonhei...
O príncipe aparece com o papinho:
- ... Nós nos conhecemos sim, do seu sonho.
Depois que ele ouviu ela falar, qualquer um chegaria com a mesma conversa.
Aí ela volta para casa e fala com as “tias” que conheceu um rapaz na floresta. As fadas perguntam se ele era conhecido, e a Bela Adormecida responde:
- Eu conheço ele... Dos meus sonhos.
Fala sério né! “Sonha” com o cara e ele já vira íntimo.

É por essas e outras que eu nunca gostei muito de “A Bela Adormecida”, sempre preferi “A Bela e a Fera”, mesmo sem todo esse “glamour”.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Beleza Americana

Se você tem menos de 18 anos, talvez esse seja um dos filmes que a sua mãe não deixou você ver quando passou pela primeira vez na tv. Em poucas palavras, Beleza Americana mostra a história de um cara, pai de família, que resolve “mudar de vida” após conhecer a bela amiguinha da filha.
Vou começar pelo começo (jura?). Sobre as líderes de torcida: onde já se viu uma líder de torcida americana com cara de depressiva? Porque sim, a filha do cara tinha aparência de depressiva e não era bonita. Romperam com o clichê! Ao mesmo tempo, a amiguinha dela era loira e tinha realmente cara de líder de torcida. Resultado: o pai da “depressiva” se sente atraído por ela e começa todo o drama.
Logo em seguida, aparece um rapaz (com cara de depressivo também) para morar na casa ao lado da casa do “pai família”. Depois de um tempo, o “depressivo” se interessa pela “depressiva” e ela por ele, mas o resto não leva a nada, então não interessa.
O filme vai rodando e o “pai de família” começa a dar uma de garotão, fumando maconha e larga até o emprego. Tudo isso para impressionar a pobre “loira com cara de líder de torcida”, que de “pobre” não tem nada, já que chega a provocar o cara.
Depois disso, resolve trabalhar numa lanchonete que se chama “Sr. Sorriso”. Detalhe: ele não tinha cara de quem sorria. Será que foi por influência do pai que a filha ficou com cara de depressiva?
E a mãe? A mãe era uma maluca que vendia casas e no final traiu o pai com um cara que, também, vendia casas. O pai deveria ter procurado um emprego com imóveis, não no “Sr. Sorria”.
Vamos logo pro final porque eu to ficando cansada de enrolar com esse filme. Então, no final, o “pai de família” morre. Quando todos pensam que é a mulher quem vai matá-lo, o pai do “depressivo” surpreende fazendo isso. Tudo porque, depois de achar que o filho era gay por ele próprio ser parcialmente cego (quem viu o filme sabe do que eu to falando, quem não viu, veja), ele resolve ir “falar” (beijar, na verdade) com o cara e tirar suas próprias conclusões. Pelas minhas conclusões, o gay era o pai, e não o coitado do “depressivo” (ele só era meio tarado, mas nada anormal para os personagens do filme).
Mas e daí? Por que ele mata o cara? Vergonha por ter saído do armário, provavelmente.
E antes de morrer, o cara “recusa” a loira amiga da filha, aquela que deu início a tudo. Surto de decência?
Sobre as rosas vermelhas (American Beauty, título do filme), eu fui atrás de o sobre sentido delas: são rosas que não possuem espinhos nem cheiro, “uma metáfora sobre o vazio do americano comum”.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

É esse? Não! É esse? Não! É esse? É!


Uma fazenda, uma plantação de milho e círculos gigantes, de qual filme estou falando? Errou quem respondeu "Sinais".
O filme em questão é "Aviso Mortal", que passou ontem no Intercine.
O enredo é o seguinte: um grupo de amigos vai para a fazenda do primo de um deles, que ta meio maluco, onde estão rolando coisas "estranhas". Acontece todo aquele suspense no estilo de "Pânico", com sombras de pessoas aparecendo por toda parte, alarmes disparando sem razão; depois passa para "Sinais", com os círculos no milharal e cheiro de ozônio (eu, totalmente leiga, não sabia que dava pra identificar o ozônio pelo odor); e até conseguem chegar em filmes sobre bruxaria. Metade do filme se passa mas não morre ninguém.
Onde já se viu num filme de suspense não morrer ninguém?
Enquanto isso os jovens vão "curtindo a vida", se é que deu pra entender.
E eis que algo acontece: uma das meninas some. Eu fiquei sem entender se aquilo que levou ela era um alien ou um espantalho. Enfim, todo mundo se reúne para procurar a ovelha desgarrada. Não encontram e decidem pedir ajuda ao xerife que, como sempre, é negligente.
Depois de muita coisa, os aliens resolvem aparecer em carne e osso. E que carne e osso. Mais digitalizado impossível. Droga, eu ainda torcia pra ser os espantalhos possuídos ou algo do tipo.
Como vamos matar os alienígenas? Com ferro. Ferro! Essa história do ferro é relacionada com bruxaria, mas aí eles concluem que também serve para "espantar" os etzinhos.
E os círculos? Também não entendi. Talvez fossem algo pra "marcar" a fazenda, ou só mesmo para dar nome pro filme, não sei. Por que só a fazenda deles? Ah, cara, também não sei, vai perguntar pra quem escreveu o filme.
No final de tudo, só sobraram um casal e uma "vela" (uhu, morte!). O filme termina com eles ouvindo pelo rádio que os aliens invadiram alguns estados americanos, ou seja: aos poucos, todos no mundo foram dominados pelos tais "seres superiores". Se for analisar friamente, dominação alien por dominação norte americana, melhor ficar com os aliens que, como eu disse, são tidos como superiores.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Para começar...

Esse blog não foi criado para falar exatamente sobre cinema. Eu quero falar sobre filmes, comentar os filmes que eu assisti, e não encher o blog de postagens sobre filmes em cartaz no Cinemark ou sobre quem está concorrendo ao Urso de Ouro. Talvez eu fale sobre filmes que você odeie e achou um lixo. Sabe, eu não me importo. Também não sou crítica de cinema, então posso falar qualquer "besteira" aqui. É a minha opinião no meu blog e pronto.