terça-feira, 19 de maio de 2009

"Escovada número 29...zZzzZzZz..."


Pensei muito antes de começar a fazer esse texto, mas como o blog está precisando de atualização, aqui estou.

“100 Escovadas Antes de Dormir” é, sem dúvida, um dos piores filmes que eu já vi. E não é só por não “seguir o livro a risca”, não. É porque ele é ruim mesmo, roteiro mal elaborado, péssimos atores, não mostra as experiências da protagonista como realmente deveriam ser (e eu não to falando de cenas de sexo gratuito). É tão sem emoção que eu não tenho vontade de passar horas e horas escrevendo sobre como ele é ruim.

O filme é baseado (e muito pouco baseado, já que ele não mostra o “sentido” real da história) no livro como o mesmo nome e conta a história de Melissa, uma adolescente que começa a descobrir a sua vida sexual. Nele, ela é tida como a “boazinha” mesmo, a influênciável, a “ele quer que eu faça o que papai não quer mas eu não sei dizer ‘não’”. Como se uma pessoa de 14 anos não soubesse muito bem o que está fazendo. Comparando: não que ela seja o capeta no livro, mas também não é santa.

E ele, o filme, usa a ausência dos pais e da avó como desculpa para o comportamento –rebelde - da personagem. É tipo aquele programa do SBT: “Todos Contra Um”. E por falar no SBT, chama a Supernanny.

Vou parar por aqui, se continuar vou acabar relacionando tudo com o livro e eu não to afim de fazer isso. Como eu disse, o filme é ruim por si só, e não porque não segue o livro.

Acho que Bruna Surfistinha também foi retratada como uma mocinha inocente no filme sobre o livro dela.

domingo, 10 de maio de 2009

As Origens Não Originárias das Origens

Finalmente eu vi o filme mais badalado do momento: “X – Men Origins: Wolverine”, e dei graças a Deus por não ser fã dos quadrinhos. O filme conseguiu prender a minha atenção, eu até gostei. Hugh Jackman é perfeito, Gambit e Ciclope são lindos. Além disso, rir é sempre bom.

Por ser considerado “misterioso”, talvez os produtores do filme se acomodaram e acharam mais fácil criar uma história nova para a origem do personagem. Não se importaram em ler os quadrinhos, ver os desenhos e, muito menos, procurar alguma coisa no Google. E eu ainda não entendi qual foi a lógica que eles criaram para o filme.

Ele foge completamente da história original, começando pelo aparecimento do “irmão” de Wolverine, seguido pelo seu “affair”, passando pela “Arma X” - onde ninguém implantou memórias falsas nele –, e terminando com a perda de memória causada por uma bala de “Adamantium” no meio da testa. Tudo errado.

Sobre o nome, não existe nada de história de amor da lua ou seja lá o que for, “Wolverine” é, simplesmente, o nome de um animalzinho canadense. E a Ilha, Krakoa, é muito mais que uma ilha, chega a ser praticamente um mutante, tendo uma consciência própria, devido a testes radioativos que foram feitos nela. Ela chegou a capturar alguns mutantes, adivinha quais? Aqueles protegidos pelo professor Xavier. Isso fez com que ele mandasse alguns dos seus novos “meninos” para fazer o resgate.
Um dos resgatados: Ciclope. Atribuíram e ele, no filme, o dom de um deficiente visual: ele sabia chegar à saída só pelo tato! Ou talvez fosse só a intuição. O fato é que ele acertou onde ela estava. Como pode?
Um dos que fazia parte do “Esquadrão Resgate”: Wolverine. E no filme ele tava ocupado demais, lutando, para resgatar os outros.
Conclusão: nada de Ilha com produção nuclear e utilizada, por terceiros, como “prisão” para mutantes.

As únicas coisas que não “criaram” nesse filme foram a brutalidade de Wolverine e a idiotice de Ciclope.

Algumas perguntas sem respostas:
- Desde quando Dentes-de-Sabre e Wolverine são irmãos?
- Cadê o Capitão América?
- Desde quando Wolverine é pau mandado?
- Como ele conseguiu gasolina para a moto?
- Como ele achou o personagem de Will.i.am?
- Por que o “gordo” só falou onde sobre a Ilha depois de apanhar?
- Por que ninguém chamou a polícia quando começou a confusão no bar?
- O que Gambit fazia no filme?
- Onde foi parar o sotaque dele?

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Tell me more, tell me more...



“Grease – Nos Tempos da Brilhantina” é um musical perfeito. Mesmo com uma história simples e com personagens aparentando uns dez anos mais velhos do que são no filme (e aquela com cara de carcereira?), ele consegue ser envolvente e retratar bem sobre a vida dos jovens nos anos 50.

Uma moça boazinha e suas amigas, essas não tão boazinhas assim, um rapaz rebelde e sua “guangue”: nada mais clichê, certo? Errado. Acho que foi o único filme que eu vi sobre a “high school” americana que o ator principal, no início, não é atleta, e, muito menos, jogador de futebol americano/beisebol/basquete/hóquei. E, no final, quando o mocinho “do mal” resolve ficar bom, a mocinha vira rebelde. Em qual outro filme isso acontece?

Outra coisa que eu gosto nesse filme são as músicas e as cenas em que elas aparecem, apesar daquele jeito “estranho” que John Travolta tem de dançar. “You’re The One That I Want” é clássica, deve ter mudado a vida de muita gente. Se você tem a minha idade e tá se perguntando que diabo de música é essa, calma, tenho quase certeza que você conhece: é só procurar no baú por entre os seus cd’s de Sandy e Júnior (vai ter que ouvir todos porque eu não sei em qual está nem o nome da música haha) alguma música que tenha o “... uh uh uh”, não tem erro. Eles fizeram uma versão da música em português ou regravaram de alguém, vai saber, a única coisa que eu sei é que marcou a minha infância.Ou, se quiser, procure a original no youtube, é mais fácil (u.u).

Então é isso, crianças. Da próxima vez que forem pagar oito reais no cinema para assistir “High School Musical número ??”, pensem que com mais quatro reais vocês comprar o original de um filme com a mesma temática, bem mais interessante, com músicas e atores melhores.