terça-feira, 30 de junho de 2009

Passageiros


Não, eu não abandonei o blog. Culpa do final do semestre.

“Passageiros” não é um filme ruim. É claro que ele está longe de ser considerado um sucesso ou, até mesmo, um clássico, mas não é ruim. Podemos dizer que é um filme medíocre, mas se você continuar insistindo e dizendo que é ruim, eu sugiro que assista metade dos filmes da TNT: a maioria é pior que ele.

E não é o final do filme que faz com que muita gente ache ele ruim. Eles, os produtores ou sei lá quem, tentaram jogar nele a fórmula de “Os Outros”, mas não deu muito certo. Aí você me pergunta: “como não? Se deu em um, dá no outro”, e eu respondo: lá era uma coisa nova, indesperada. Aqui não. Até aí tudo bem, terminar o filme com “todo mundo morto” não é uma coisa que se vê sempre no cinema.

Ah, e, pra mim, final (mesmo ruim) não é algo determinante para o filme ser bom ou não. Exemplo: “Titanic”. Vai dizer que você não torcia pelo feliz de Jack e Rose? “A Rose terminou sozinha, filme ruim”. Mas não, ninguém reclama disso porque tá TODO mundo ocupado chorando.

“Vamos colocar culpa na atuação de Anne Hathaway, então”. NÃO! Eu acho “Diário da Princesa” muito ruim e sei que tem muitas pessoas que concordam comigo. E se o filme é ruim, a culpa não é dela. Talvez em “Passageiros” a culpa seja da personagem que ela interpreta, e não dela. Mesmo eu não concordando com isso.

Para falar a verdade, eu acho que o que tem culpa na “falta de sucesso” do filme é o gênero. Na ficha técnica tem dizendo que o filme é de suspense/terror, então, quando você aperta o “play”, você espera por um filme que lhe faça sentir um pouco de medo ou, pelo menos, ver um pouco de sangue. Em “Passageiros” isso não acontece. O filme não passa de um romance, nem mais nem menos. É o que acontece com “A Vila”. Muita gente assiste só pensando no “medo” acaba se decepcionando no final.

Então é isso, assistam “Passageiros” como vocês assistem “Titanic”: torcendo para que a personagem de Anne Hathaway tenha um final feliz ao lado do personagem de Patrick Wilson.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Diário de uma Paixão



Eu quero atualizar, mas não to afim de escrever porque acabei de assistir “Diário de uma Paixão” (nada a ver por ser dia dos namorados =p). Não que isso justifique completamente a minha falta de vontade de escrever, mas o filme é muito triste: um amor separado por barreiras “psicológicas”.





Não deixa de ser lindo, também: a clássica cena da chuva.






Não deixa de ser clichê: todo o enredo.




E eu não deixo de gostar desse tipo de coisa: idiota. O filme é mais triste, pra mim, porque a principal (Rachel McAdams – só consigo me lembrar dela fazendo “Meninas Malvadas”, não sei por que) troca James Marsden (“Intrigas” s2) por Ryan Gosling. Revoltante.

Para não dizer que eu não falei sobre o filme:
Ele conta a história de dois jovens que se conhecem e se apaixonam em um verão. Ela é a riquinha mimada e ele, o operário. Resultado: a família dela não aprova e eles terminam se separando. Anos mais tardes eles voltam a se encontrar e revivem aquele amor, mas com um “porém”: ela está noiva de outro. E agora? Vejam o filme haha.

Vou parar por aqui antes que alguém chore.

E eu ainda quero ver “Moulin Rouge” na globo hoje.

domingo, 7 de junho de 2009

Sumiu?


Blog abandonado? Não. É a falta de vontade de escrever sobre filmes e a “falta” de algum filme para poder fazer isso.

Fazia tempo que eu não ia assistir filme no cinema e esse final de semana eu fui assistir “A Mulher Invisível”. Com um pouco de preconceito, não gosto muito das atuações de Luana Piovani - e continuo não gostando, ela não mostrou “nada a mais” nesse filme, praticamente só mostrou o corpo – e o enredo não me agradava muito, terminei indo e me surpreendi com o filme. Tudo bem que eu sou idiota e rio com qualquer besteira, mas enfim, melhor do que eu esperava.

O filme conta história de um homem (Selton Mello, ótimo, como sempre) que, após uma desilusão amorosa, idealiza uma mulher perfeita (Luana Piovani) e passa a conviver com ela. Na realidade, o cara pira com o fim do casamento e se descobre esquizofrênico. Se o filme não fosse realmente uma comédia, eu teria medo. Para completar, a “mulher invisível perfeita” também é meia maluca – a loucura dela me lembrou Uma Thurman em “Minha Super Ex-Namorada”. É claro que ela também seria assim, ruim das idéias, é fruto da imaginação dele.

A confusão se completa com a vizinha do principal (Maria Manoella), que gosta dele e vai atrás, mas isso termina não dando muito certo porque ele pensa que também está imaginando a coitada. “Coitada” mais ou menos, ela soube bem aproveitar a chance com o melhor amigo (Vladimir Britcha). Não que tenha sido algo duradouro, mas, no final, tudo acabou bem para todos e a mulher invisível ficou realmente invisível. Ou não.

terça-feira, 19 de maio de 2009

"Escovada número 29...zZzzZzZz..."


Pensei muito antes de começar a fazer esse texto, mas como o blog está precisando de atualização, aqui estou.

“100 Escovadas Antes de Dormir” é, sem dúvida, um dos piores filmes que eu já vi. E não é só por não “seguir o livro a risca”, não. É porque ele é ruim mesmo, roteiro mal elaborado, péssimos atores, não mostra as experiências da protagonista como realmente deveriam ser (e eu não to falando de cenas de sexo gratuito). É tão sem emoção que eu não tenho vontade de passar horas e horas escrevendo sobre como ele é ruim.

O filme é baseado (e muito pouco baseado, já que ele não mostra o “sentido” real da história) no livro como o mesmo nome e conta a história de Melissa, uma adolescente que começa a descobrir a sua vida sexual. Nele, ela é tida como a “boazinha” mesmo, a influênciável, a “ele quer que eu faça o que papai não quer mas eu não sei dizer ‘não’”. Como se uma pessoa de 14 anos não soubesse muito bem o que está fazendo. Comparando: não que ela seja o capeta no livro, mas também não é santa.

E ele, o filme, usa a ausência dos pais e da avó como desculpa para o comportamento –rebelde - da personagem. É tipo aquele programa do SBT: “Todos Contra Um”. E por falar no SBT, chama a Supernanny.

Vou parar por aqui, se continuar vou acabar relacionando tudo com o livro e eu não to afim de fazer isso. Como eu disse, o filme é ruim por si só, e não porque não segue o livro.

Acho que Bruna Surfistinha também foi retratada como uma mocinha inocente no filme sobre o livro dela.

domingo, 10 de maio de 2009

As Origens Não Originárias das Origens

Finalmente eu vi o filme mais badalado do momento: “X – Men Origins: Wolverine”, e dei graças a Deus por não ser fã dos quadrinhos. O filme conseguiu prender a minha atenção, eu até gostei. Hugh Jackman é perfeito, Gambit e Ciclope são lindos. Além disso, rir é sempre bom.

Por ser considerado “misterioso”, talvez os produtores do filme se acomodaram e acharam mais fácil criar uma história nova para a origem do personagem. Não se importaram em ler os quadrinhos, ver os desenhos e, muito menos, procurar alguma coisa no Google. E eu ainda não entendi qual foi a lógica que eles criaram para o filme.

Ele foge completamente da história original, começando pelo aparecimento do “irmão” de Wolverine, seguido pelo seu “affair”, passando pela “Arma X” - onde ninguém implantou memórias falsas nele –, e terminando com a perda de memória causada por uma bala de “Adamantium” no meio da testa. Tudo errado.

Sobre o nome, não existe nada de história de amor da lua ou seja lá o que for, “Wolverine” é, simplesmente, o nome de um animalzinho canadense. E a Ilha, Krakoa, é muito mais que uma ilha, chega a ser praticamente um mutante, tendo uma consciência própria, devido a testes radioativos que foram feitos nela. Ela chegou a capturar alguns mutantes, adivinha quais? Aqueles protegidos pelo professor Xavier. Isso fez com que ele mandasse alguns dos seus novos “meninos” para fazer o resgate.
Um dos resgatados: Ciclope. Atribuíram e ele, no filme, o dom de um deficiente visual: ele sabia chegar à saída só pelo tato! Ou talvez fosse só a intuição. O fato é que ele acertou onde ela estava. Como pode?
Um dos que fazia parte do “Esquadrão Resgate”: Wolverine. E no filme ele tava ocupado demais, lutando, para resgatar os outros.
Conclusão: nada de Ilha com produção nuclear e utilizada, por terceiros, como “prisão” para mutantes.

As únicas coisas que não “criaram” nesse filme foram a brutalidade de Wolverine e a idiotice de Ciclope.

Algumas perguntas sem respostas:
- Desde quando Dentes-de-Sabre e Wolverine são irmãos?
- Cadê o Capitão América?
- Desde quando Wolverine é pau mandado?
- Como ele conseguiu gasolina para a moto?
- Como ele achou o personagem de Will.i.am?
- Por que o “gordo” só falou onde sobre a Ilha depois de apanhar?
- Por que ninguém chamou a polícia quando começou a confusão no bar?
- O que Gambit fazia no filme?
- Onde foi parar o sotaque dele?

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Tell me more, tell me more...



“Grease – Nos Tempos da Brilhantina” é um musical perfeito. Mesmo com uma história simples e com personagens aparentando uns dez anos mais velhos do que são no filme (e aquela com cara de carcereira?), ele consegue ser envolvente e retratar bem sobre a vida dos jovens nos anos 50.

Uma moça boazinha e suas amigas, essas não tão boazinhas assim, um rapaz rebelde e sua “guangue”: nada mais clichê, certo? Errado. Acho que foi o único filme que eu vi sobre a “high school” americana que o ator principal, no início, não é atleta, e, muito menos, jogador de futebol americano/beisebol/basquete/hóquei. E, no final, quando o mocinho “do mal” resolve ficar bom, a mocinha vira rebelde. Em qual outro filme isso acontece?

Outra coisa que eu gosto nesse filme são as músicas e as cenas em que elas aparecem, apesar daquele jeito “estranho” que John Travolta tem de dançar. “You’re The One That I Want” é clássica, deve ter mudado a vida de muita gente. Se você tem a minha idade e tá se perguntando que diabo de música é essa, calma, tenho quase certeza que você conhece: é só procurar no baú por entre os seus cd’s de Sandy e Júnior (vai ter que ouvir todos porque eu não sei em qual está nem o nome da música haha) alguma música que tenha o “... uh uh uh”, não tem erro. Eles fizeram uma versão da música em português ou regravaram de alguém, vai saber, a única coisa que eu sei é que marcou a minha infância.Ou, se quiser, procure a original no youtube, é mais fácil (u.u).

Então é isso, crianças. Da próxima vez que forem pagar oito reais no cinema para assistir “High School Musical número ??”, pensem que com mais quatro reais vocês comprar o original de um filme com a mesma temática, bem mais interessante, com músicas e atores melhores.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

A Princesa Folgada


Ontem de madrugada eu tava procurando alguma coisa na tv e encontrei “A Bela Adormecida”. Como faziam uns dez anos que eu não assistia, resolvi deixar lá por um tempo e conclui que a Bela Adormecida é a princesa mais mimada e folgada da Disney.

Pra começar, o castelo: castelo dos sonhos da Cinderella que nada, o da Bela Adormecida é muito maior e mais chique. E o melhor, é realmente dela! Sim, porque o da Cinderella, na verdade, é do príncipe; o da Bella, é da Fera; o da Jasmin e o da Pequena Sereia, é do pai; o da Branca de Neve, é da madrasta (isso se não for do príncipe ou ela não tiver castelo, eu realmente não lembro).

Segundo ponto: a Bela Adormecida tem TRÊS fadas! Só perde pra Branca de Neve, que tem sete anões mineradores (ouro = riqueza = poder = três fadas + varinhas mágicas). A coitada da Cinderella só tem uma, e ela é inútil, diga-se de passagem. Uma fada que transforma abóbora em carruagem? Prefiro a outra que do “ar” cria um escudo e uma espada para o príncipe. Coitadas das outras princesas também, que não tem nada. Mentira, elas até tem: a Bela, tem um relógio, um castiçal, um armário, várias xícaras, pratos etc, e todos eles falam; a Jasmin tem aquele tigre; a Pequena Sereia tem aquele peixe gay e aquela lagosta que canta. Tudo inútil!

Por falar nas fadas da Bela Adormecida, ontem eu descobri os nomes delas: Fauna, Flora e... Primavera! Meu Deus, onde foram buscar isso? Melhor seria “Primavera, Verão e Outono”, “Água, Ar e Fogo”, “Flor, Folha e Fruto”, “Lindinha, Docinho e Florzinha”... Mas “Fauna, Flora e Primavera”? Não gostei mesmo.

Passando para o terceiro ponto: a Bela Adormecida é a única que tem mãe. A Cinderella, a Branca de Neve, a Bela, a Pequena Sereia, a Jasmin e até mesmo a Pocahontas, que nem é princesa, não tem mãe! Isso é um absurdo e uma injustiça com as outras. A Branca de Neve e a Cinderella sofrem horrores com as madrastas, comem o pão que o diabo amassou, enquanto a folgada da Bela Adormecida fica muito bem com a sua mãe, só na boa dormindo no castelo.

Finalmente, chegamos ao quarto e principal ponto: o príncipe. Ta na cara que ele, assim como todas as outras coisas da Dorminhoca, é o melhor! Ele luta, empunhando uma espada, contra espinhos e a própria bruxa em forma de dragão (se ele luta contra mais alguma coisa depois, eu não vi, fui dormir). Os príncipes das outras não chegam nem perto disso: o Aladdin é praticamente um mendigo; a Fera é a “fera” e a própria “bruxa” da história; o príncipe da Cinderella foi um idiota que tudo que fez foi calçar o “sapatinho de cristal” nela; o da Pequena Sereia nem prícipe era.

Tudo isso para compensar a falta de senso da Bela Adormecida.
Enquanto cantava:
- Foi você um sonho mais lindo que eu sonhei...
O príncipe aparece com o papinho:
- ... Nós nos conhecemos sim, do seu sonho.
Depois que ele ouviu ela falar, qualquer um chegaria com a mesma conversa.
Aí ela volta para casa e fala com as “tias” que conheceu um rapaz na floresta. As fadas perguntam se ele era conhecido, e a Bela Adormecida responde:
- Eu conheço ele... Dos meus sonhos.
Fala sério né! “Sonha” com o cara e ele já vira íntimo.

É por essas e outras que eu nunca gostei muito de “A Bela Adormecida”, sempre preferi “A Bela e a Fera”, mesmo sem todo esse “glamour”.