quarta-feira, 15 de abril de 2009

Beleza Americana

Se você tem menos de 18 anos, talvez esse seja um dos filmes que a sua mãe não deixou você ver quando passou pela primeira vez na tv. Em poucas palavras, Beleza Americana mostra a história de um cara, pai de família, que resolve “mudar de vida” após conhecer a bela amiguinha da filha.
Vou começar pelo começo (jura?). Sobre as líderes de torcida: onde já se viu uma líder de torcida americana com cara de depressiva? Porque sim, a filha do cara tinha aparência de depressiva e não era bonita. Romperam com o clichê! Ao mesmo tempo, a amiguinha dela era loira e tinha realmente cara de líder de torcida. Resultado: o pai da “depressiva” se sente atraído por ela e começa todo o drama.
Logo em seguida, aparece um rapaz (com cara de depressivo também) para morar na casa ao lado da casa do “pai família”. Depois de um tempo, o “depressivo” se interessa pela “depressiva” e ela por ele, mas o resto não leva a nada, então não interessa.
O filme vai rodando e o “pai de família” começa a dar uma de garotão, fumando maconha e larga até o emprego. Tudo isso para impressionar a pobre “loira com cara de líder de torcida”, que de “pobre” não tem nada, já que chega a provocar o cara.
Depois disso, resolve trabalhar numa lanchonete que se chama “Sr. Sorriso”. Detalhe: ele não tinha cara de quem sorria. Será que foi por influência do pai que a filha ficou com cara de depressiva?
E a mãe? A mãe era uma maluca que vendia casas e no final traiu o pai com um cara que, também, vendia casas. O pai deveria ter procurado um emprego com imóveis, não no “Sr. Sorria”.
Vamos logo pro final porque eu to ficando cansada de enrolar com esse filme. Então, no final, o “pai de família” morre. Quando todos pensam que é a mulher quem vai matá-lo, o pai do “depressivo” surpreende fazendo isso. Tudo porque, depois de achar que o filho era gay por ele próprio ser parcialmente cego (quem viu o filme sabe do que eu to falando, quem não viu, veja), ele resolve ir “falar” (beijar, na verdade) com o cara e tirar suas próprias conclusões. Pelas minhas conclusões, o gay era o pai, e não o coitado do “depressivo” (ele só era meio tarado, mas nada anormal para os personagens do filme).
Mas e daí? Por que ele mata o cara? Vergonha por ter saído do armário, provavelmente.
E antes de morrer, o cara “recusa” a loira amiga da filha, aquela que deu início a tudo. Surto de decência?
Sobre as rosas vermelhas (American Beauty, título do filme), eu fui atrás de o sobre sentido delas: são rosas que não possuem espinhos nem cheiro, “uma metáfora sobre o vazio do americano comum”.

2 comentários:

  1. então o filme deveria se chamar "depressão amercina"!!!!
    hauhauhuaha

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  2. Aaaaah! não acredito q vc contou o final pô
    eu ainda não tinha visto! :/

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